Aquele que presa a luz Estará gozando do próprio insucesso Aquele que venera a escuridão Viverá envolto de ilusões Aquele que ama o medo Nunca conhecerá a coragem E aquele que não tem memória Estará fadado ao esquecimento /não demora
MUNDO MUNDO VASTO MUNDO SE EU ME CHAMASSE RAIMUNDO SERIA SÓ UMA RIMA NÃO UMA SOLUÇÃO (Carlos Drummond de Andrade)
... eu diria: Se Manuel Bandeira não tivesse tido Tuberculose Ou se Carlos Drummond de Andrade não tivesse conhecido o Sentimento do mundo Seria menos frustrada e mais feliz
Waitin', watchin' the clock, it's four o'clock, it's got to stop Tell him, take no more, she practices her speech As he opens the door, she rolls over.. pretends to sleep as he looks her over.. She lies and says she's in love with him, can't find a better man. She dreams in color, she dreams in red, can't find a better man. Can't find a better man Can't find a better man Ohh...
Talkin' to herself, there's no one else who needs to know; she tells herself.. Oh... Memories back when she was bold and strong And waiting for the world to come along... Swears she knew it, now she swears he's gone She lies and says she's in love with him, can't find a better man... She dreams in color, she dreams in red, can't find a better man... She lies and says she still loves him, can't find a better man... She dreams in color, she dreams in red, can't find a better man... Can't find a better man Can't find a better man Yeah...
She loved him, yeah...she don't want to leave this way She needs him, yeah...that's why she'll be back again Can't find a better man Can't find a better man Can't find a better man Can't find a better...man...
Alejandro Jodorowski é um eclético artista chileno que busca criar um mundo cultural e diverso inteiramente mágico e transformador. Dirigiu filmes, peças teatrais, confeccionou histórias em quadrinhos e escreveu livros. Atenção para: Psicomagia
Zé do Caroçode Leci Brandão (...) Num serviço de auto-falante No morro do pau da bandeira Quem avisa é o Zé do Caroço: Amanhã vai fazer alvoroço, Alertando a favela inteira! Ai! Como eu queria que fosse em Mangueira Que existisse outro Zé do Caroço Pra dizer de uma vez pra esse moço: “Carnaval não é esse colosso… Nossa escola é raiz, é madeira…” Mas é morro do pau da bandeira De uma Vila Isabel verdadeira Que o Zé do Caroço trabalha, Que o Zé do Caroço batalha E que malha o preço da feira; E na hora que a televisão brasileira Destrói toda a gente com a sua novela, É que o Zé bota a boca no mundo Ele faz um discurso profundo. Ele quer ver o bem da favela. Está nascendo um novo líder No morro do pau da bandeira… Está nascendo um novo líder No morro do pau da bandeira… (Seu Jorge cantando “Zé do Caroço”)
Como conhecer uma mente tão perturbada? O que habita seus sonhos? O que habita em seus profundos pensamentos? Será a maior de todas as sinfonias, jamais tocada, jamais imaginada por nós "normais"? Seremos normais e eles apenas uma síndrome? Será que habita em suas viceras uma indolor canção, só por elas sentida, só por elas cantada? O que pode ser notado por detrás destes olhos amendoados? Convivem com o milagre da vida e o infortúnio receio da morte? Entendem isso? Será que os corações guardam energia para manterem-se firmes diante as enfermidades do convívio social? Quantos mais olhares terão que suportar para compreenderem o que lhe pedem? Seremos nós os incompreendidos ou apenas incompreensíveis? Serão estes frágeis frascos de porcelana apenas frascos? Ou por trás desta fragilidade aparente esconde o espírito insaciável e determinado de um samurai?
_Veja só, mentes perturbadas, pois obrigam seus sonhos a inventarem o que já existe, não tema. Somos assim meio loucos, meio fanáticos, meio injustos e claro, masoquistas, pois persistimos em vê-los de maneira racional e contábil, esquecemos que somos muito mais parecidos do que nosso preconceito gostaria de demonstrar. Mas, percebo que ainda assim sabem bem que vêem de outro modo este mundo encaixotado.
Reparo que nota as incríveis asas do rouxinol. Tão belo, tão raro, tão puro. Tamanha exuberância fascina. E nós somos só expectadores de sua fascinação. Na maioria, somos incapazes de percebê-los tal como são. Tal como deveria ser a vida!! _
(...)
Aí, a boca arrendodada prepara para receber o vistoso deleite maternal. Toma-lhe tudo, afoga-se de prazer sem conter-se um segundo.
Esta hora já está entumecido, mesmo assim esqueceu-se já. Quer outra vez.
Quando dorme, encolhe as pernas e agarra a manta enrroscando-se nela. Se sonha eu não sei, o que pensa tão pouco. O que sei é que gosto assim de os ver dormindo, perdidos nos devaneios que não posso imaginar.
Foi assim, em meio a uma perseguição sem objetivo, em meio a uma vida confusa e magoada, em meio à ilusão mais lúcida é que foi feito o maior dos milagres. Quando a esperança já havia se enegrecido e os olhos se fechado, na escuridão fez-se luz. De lá sairam todas as criaturas que cutucavam sem dó a espinha do desgraçado.
_A poeira foi levantada. Os olhos foram incomodados com aquele líquido salgado e sem cor. Eis que Ele se revelou.
O desgraçado havia a muito se esquecido da energia que o conduzia rumo ao sol. Depois de tanta dor, perdeu por completo a credulidade. Tudo não se passava de fatos científicos.
Mas é na dor que o mais fraco ora por misericórdia. Ele é forte, mas se vê fraco e incapaz.
Foi assim que Deus tocou seu ombro e ainda com os olhos fechados o fraco escutou. Tudo o que lhe aflingia Ele foi capaz de revelar. E por mais que fosse duvidoso, disse o que sentia. O fraco chorou feito criança. Lembrou-se agora daquela energia que o guiava. Quando se feriu na batalha da vida, resolveu que o melhor era cegar os olhos. O mundo já não lhe convinha como antigamente.
Assim, num dia cheio de acasos, concluiu o inalterável destino, nada acontece ao acaso. E melhor que isso, seu coração havia enfim secado. As lágrimas partiram. Era hora.
Perdoar não era o caso mais simples para o desgraçado. Ele sabia que deveria fazê-lo, mesmo que não houvesse sentido.
Não mais se sentiu só. Aquele dia quando ajoelhou-se na Igreja e pediu ajuda, uma generosa mulher tocou-lhe o ombro e contou-lhe que Deus o escutava e que ouviu suas preces. Que sabia que o desgraçado a muito não recorria à Sua compannhia, mas que o Amava.
O filho da mulher tinha o mesmo nome do desgraçado, que nem era tão desgraçado assim. Os olhos encheram-se de lágrimas, estava renovado.
Rio 40 Graus Discurso emcocionante do Lula - Nunca falou tão bem na vida! ... ... Pelo menos por esse discurso, o presidente se superou, infelizmente não é sempre que ele acerta.
Ela estava tranquila, observava os pássaros ao longe plainar sob as nuvens que se iluminavam com os raios de sol. Era um dia cheio de sons, alguns ruídos estranhos, mas era um dia incomum. Estava tudo tão calmo que se podia ouvir até o inócuo pouso de uma libélula na água represada. Ainda era dia. Não tinha lembranças, desejos, sonhos para guardar ou experimentar. Estava despida de interferências. Apoiando uma das mãos sob a àgua, analisava sutilmente a sensação do intermédio entre tocá-la e exitar. Os pés rossavam o chão como que pesquisasse algo raro. Girou o corpo e tateou o solo, amontuou uma porção de terra que esfacelou apertando forte por entre os dedos. Ergueu-se e se apoiou numa rocha equilibrando com as mãos num dos galhos baixos. Um roedor passou rente seus pés e sumiu no mato.
Um solo imaculado que podia sentir. Sentir as pesadas pisadas que ela tinha. Ela não sabe, nem mesmo o solo porque dói.